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O AR QUE ELE RESPIRA

Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim.

Superar a dor e deixa para o passado um pedaço seu que você sabe que não terá de volta acaba sendo uma utopia em momento de fragilidade. Somente um milagre poderia ser capaz de fazer com que a dor fosse superada.

Não foi diferente no caso de Tristan e Elizabeth. A autora foi muito genial e superou com essa historia linda.

" Nenhuma alma gêmea deixa esse mundo sozinho. Ela sempre leva consigo um pedaço da outra metade."

Tristan se revestiu de culpa, ódio e tristeza por sua perca irreparável, deixando de lado tudo que pudesse trazer a alegria de viver.

Elizabeth por sua vez tinha a pequena e doce Emma que era seu norte, essa doce menininha era a razão de Elizabeth não se entregar totalmente.

De volta para a sua casa depois de um ano da morte de seu marido Steven Elizabeth conhece o enigmático Tristan. Ela vê em seus olhos a mesma marca da dor que ela carrega. Ela é a unica que consegue romper com muita dificuldade as barreira que ele colocou para se distanciar de tudo e todos. Ela consegue ver alem do que ele tem a oferecer, que no momento é somente insultos e grosseria.

Eles tiveram que ceder e abrir mão de hábitos que construíram para se manter viva a esperança de um dia tudo o que eles estavam vivendo fosse ter um fim.

Os dois se aventuraram numa experiencia de fazer do outro aqueles que eles perderam e se perdem na paixão que nasceu da dor.

"...E Elizabeth...

A mulher tão bela que me amou mesmo quando eu não merecia ser amado. O toque dela me salvou. Nenhuma palavra poderia expressar o que ela significava para mim..."

Juntos foram capazes de enfrentaram uma cidade inteira de puro preconceito e fofocas.

Tiveram que acreditar que um poderia ser o que o outro precisava, acreditar que no fim tudo daria certo.

Neste tempo eles foram sentindo que estar um com o outro fazia com que a dor fosse embora sem se esquecer daquilo que perderam. Foram construindo algo que era bom, era surpreendente, era Maravilhoso.

O livro é narrado no ponto de vista dos dois, capitulo ele, capitulo ela. Assim vai deixando a historia ainda mais interessante.

Vamos descobrindo ao longo da historia acontecimentos de tirar o fôlego. Surpresas, discussões, acusações e uma série de cenas pra lá de romântica.

"...Cada vez que ela expirava, eu inspirava seu ar, trazendo-a para dentro de mim, assegurando-me de que ela era minha para sempre, sem me importar com o que o futuro traria..."

Temos que respirar. Sermos o ar. Ter motivos alem do essencial para respirar. Termos o ar.

Espero que vocês gostem deste livro tanto quanto eu.

Beijos e até a próxima.

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